Prezados Prefeitos, Parlamentares, Senhoras e Senhores,
Neste momento de comemoração, nós que fazemos o GT do DNOCS, gostariamos de expressar a alegria de podermos estar aqui para juntos festejarmos, reverenciando, caracterizando, pontuando, analisando o nosso DNOCS e ao mesmo tempo aproveitando para refletir sobre as diretrizes para o futuro, ou seja, olhar para o que fizemos, analisando esses cem anos de realizações apenas para consolidar e sedimentar, para as gerações futuras as experiências, a vivência, o desenvolvimento científico e social e tudo mais que foi construído pelo DNOCS ao longo desses anos.
Podemos lançar esse olhar inicialmente focalizando a ação que mais o caracterizou que foi o fazer brotar a água, a materialização efetiva da água em nosso semi-árido e esse fazer a água é que o diferencia substancialmente de qualquer outra entidade federal com atuação no nordeste ou no semi-árido, a CODEVASF, por exemplo até agora só atuou em regiões onde já existe água em abundância, como a bacia do São Francisco e do Parnaíba, o DNOCS não ele foi no solo seco do sertão e fez brotar a água e da água a flor, o alimento, a sobrevivência e a convivência.
Um outro aspecto bastante peculiar a destacar nessa caminhada é a capilaridade em sua área de abrangência. Assim, so com essas duas característica podemos realçar de forma expressiva a sua essencialidade para o nordeste e para o semi-árido. Vocês devem estar se perguntando porque falo nordeste e semi-árido; nordeste porque o nordeste não é so semi-árido, temos o agreste, o litoral, condições geográficas bastante específicas e diferentes, mas com identidade cultural indissociável. O semi-árido brasileiro deixou a algum tempo de ser imediatamente associado a nordeste brasileiro, uma vez que podemos atualmente encontrar semi-árido tanto no norte (Roraima) como no sul do país (Porto Alegre). Portanto, foi a partir dessa e tantas outras reflexões coletada e elaboradas por nós nesses últimos anos é que todo esse processo de sensibilização de nossa sociedade, de nossos parlamentares foi desencadeado.
Atualmente as mudanças climáticas, o aquecimento global e a visão sistêmica sobre como devemos tratar os vários recursos naturais existentes no nosso planeta, torna imperativo uma mudança no foco para que possamos cuidar do planeta, do meio ambiente e por conseguinte da água de forma participativa, integrada e sustentável. Apesar de todas as contradições de nossa cultura política, o DNOCS nesse novo contexto deverá buscar a partir de uma visão estratégica desenvolver formas de envolvimento mais abrangente e conservacionistas para a implementação de suas ações e que essas ações sejam compatíveis com essa nova realidade mundial.
Essa nova visão, a visão gestora e menos obreira, vamos dizer assim, foi o que conseguimos vislumbrar e sistematizar nessa minuta de projeto de lei que estamos divulgando para os servidores, para os parlamentares, para toda a sociedade. Não que sejamos contra a execução de obras, muito pelo contrário, mas que o enfoque principal nesse próximo século, seja o gerenciamento, a manutenção e conservação de forma continuada e sistêmica, visando principalmente a atender as exigências inerentes às mudanças climáticas no sentido de minimizar os seus efeitos, trazendo ao nordeste e ao semi-árido brasileiro as ações necessárias para a mitigar os efeitos adversos que tais mudanças possam a ele impingir; anulando ou até mesmo impedindo o desenvolvimento do tão temido processo de desertificação em nosso semi-árido e tantos outros processos degenerativos que possam paulatinamente inviabilizar áreas com enormes potenciais (quando bem conservadas e mantidas) para o desenvolvimento de outras atividades nobres como a irrigação por exemplo. Atividade essa essencial para a sustentabilidade alimentar das próximas gerações.
Por fim consideramos que a criação de um novo marco legal com finalidades e competências voltadas principalmente para a gestão dos recursos hídricos e ambientais e ações voltadas para o desenvolvimento sustentável, onde o DNOCS possa ser o braço executor de órgãos como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ANA, e tantos outros que atuam no nordeste e no semi-arido brasileiro, venha trazer e efetivar a consolidação de um novo tempo onde a respeitabilidade nacional e internacional seja o principal elemento para o fortalecimento e a sustentabilidade continuada de nosso DNOCS nos próximos 100 anos.
Neste momento de comemoração, nós que fazemos o GT do DNOCS, gostariamos de expressar a alegria de podermos estar aqui para juntos festejarmos, reverenciando, caracterizando, pontuando, analisando o nosso DNOCS e ao mesmo tempo aproveitando para refletir sobre as diretrizes para o futuro, ou seja, olhar para o que fizemos, analisando esses cem anos de realizações apenas para consolidar e sedimentar, para as gerações futuras as experiências, a vivência, o desenvolvimento científico e social e tudo mais que foi construído pelo DNOCS ao longo desses anos.
Podemos lançar esse olhar inicialmente focalizando a ação que mais o caracterizou que foi o fazer brotar a água, a materialização efetiva da água em nosso semi-árido e esse fazer a água é que o diferencia substancialmente de qualquer outra entidade federal com atuação no nordeste ou no semi-árido, a CODEVASF, por exemplo até agora só atuou em regiões onde já existe água em abundância, como a bacia do São Francisco e do Parnaíba, o DNOCS não ele foi no solo seco do sertão e fez brotar a água e da água a flor, o alimento, a sobrevivência e a convivência.
Um outro aspecto bastante peculiar a destacar nessa caminhada é a capilaridade em sua área de abrangência. Assim, so com essas duas característica podemos realçar de forma expressiva a sua essencialidade para o nordeste e para o semi-árido. Vocês devem estar se perguntando porque falo nordeste e semi-árido; nordeste porque o nordeste não é so semi-árido, temos o agreste, o litoral, condições geográficas bastante específicas e diferentes, mas com identidade cultural indissociável. O semi-árido brasileiro deixou a algum tempo de ser imediatamente associado a nordeste brasileiro, uma vez que podemos atualmente encontrar semi-árido tanto no norte (Roraima) como no sul do país (Porto Alegre). Portanto, foi a partir dessa e tantas outras reflexões coletada e elaboradas por nós nesses últimos anos é que todo esse processo de sensibilização de nossa sociedade, de nossos parlamentares foi desencadeado.
Atualmente as mudanças climáticas, o aquecimento global e a visão sistêmica sobre como devemos tratar os vários recursos naturais existentes no nosso planeta, torna imperativo uma mudança no foco para que possamos cuidar do planeta, do meio ambiente e por conseguinte da água de forma participativa, integrada e sustentável. Apesar de todas as contradições de nossa cultura política, o DNOCS nesse novo contexto deverá buscar a partir de uma visão estratégica desenvolver formas de envolvimento mais abrangente e conservacionistas para a implementação de suas ações e que essas ações sejam compatíveis com essa nova realidade mundial.
Essa nova visão, a visão gestora e menos obreira, vamos dizer assim, foi o que conseguimos vislumbrar e sistematizar nessa minuta de projeto de lei que estamos divulgando para os servidores, para os parlamentares, para toda a sociedade. Não que sejamos contra a execução de obras, muito pelo contrário, mas que o enfoque principal nesse próximo século, seja o gerenciamento, a manutenção e conservação de forma continuada e sistêmica, visando principalmente a atender as exigências inerentes às mudanças climáticas no sentido de minimizar os seus efeitos, trazendo ao nordeste e ao semi-árido brasileiro as ações necessárias para a mitigar os efeitos adversos que tais mudanças possam a ele impingir; anulando ou até mesmo impedindo o desenvolvimento do tão temido processo de desertificação em nosso semi-árido e tantos outros processos degenerativos que possam paulatinamente inviabilizar áreas com enormes potenciais (quando bem conservadas e mantidas) para o desenvolvimento de outras atividades nobres como a irrigação por exemplo. Atividade essa essencial para a sustentabilidade alimentar das próximas gerações.
Por fim consideramos que a criação de um novo marco legal com finalidades e competências voltadas principalmente para a gestão dos recursos hídricos e ambientais e ações voltadas para o desenvolvimento sustentável, onde o DNOCS possa ser o braço executor de órgãos como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ANA, e tantos outros que atuam no nordeste e no semi-arido brasileiro, venha trazer e efetivar a consolidação de um novo tempo onde a respeitabilidade nacional e internacional seja o principal elemento para o fortalecimento e a sustentabilidade continuada de nosso DNOCS nos próximos 100 anos.
WALDENISIA GADELHA
Coordenadora do DENTMA/CONDSEF
Membro do GT/DNOCS
Coordenadora do DENTMA/CONDSEF
Membro do GT/DNOCS
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